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Hoje pedi para os seguidores do meu Twitter definirem com apenas uma frase o título deste post, no mesmo esquema daqueles cartões do “amar é…”. O detalhe é que a pessoa tinha que ser da área e conhecer a realidade da profissão, sem o glamour que as pessoas “normais” acreditam que ela tenha. Confira abaixo as melhores que eu recebi:
Ser publicitário é…
… ser um pinóquio;
…um sofredor feliz;
… como uma puta. Pagando bem, ele faz qualquer coisa;
… uma raça em constante extinção;
… metido;
… o desempregado de amanhã;
… o Nizan Guanaes, que ganha dinheiro e chicoteia pessoas. Eu sou escravo;
..aquele que engana as pessoas honestamente;
… é osso, principalmente quando se trabalha num canil.
…advogado do diabo das marcas;
Para mim, publicitário é um profissional que é ao mesmo tempo especialista de tudo e de nada, já que necessita criar para produtos muito diferentes entre si no mesmo dia e para isso às vezes precisa (tentar) entender a alma feminina para a campanha de um cosmético e logo depois precisa acordar seu lado cachaceiro para ter idéias para aquele job da cervejaria ou qualquer bebida alcoólica.
Além de ter que criar para produtos que fazem mal à saúde, muita gente acha que trabalhar com publicidade é ser uma espécie de fábrica de idéias ambulante: é só chegar, pedir à mente aquela sacada genial digna de Cannes e voilá: em menos de cinco minutos você fez o seu trabalho e já está pronto para outra.
É por isso que muitos se iludem quando entram no mercado e se decepcionam com a dura realidade da profissão. Muita gente não consegue ser a prostituta do cliente da agência, pelo menos, quando se trata das idéias para a campanha.
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